Relatório do 14o programa, 01 de junho, terça-feira

Episódio 14, também conhecido como penúltima tarefa da temporada. Três finalistas completamente diferentes (tanto no histórico no programa quanto em personalidade) protagonizaram a já tradicional prova do "se vira" no reality. Para quem não se lembra, na quinta edição do Aprendiz, Clodoaldo, Henrique e Daniel passaram por algo parecido. Os candidatos deveriam produzir a maior quantidade de renda possível na Argentina, começando do zero. Já Karina, Marina e Stephanie foram largadas no Chile e seria a primeira finalista do Aprendiz 6 aquela que chegasse primeiro em São Paulo. Coincidência ou não, os vencedores dessa prova na quinta e sexta edições, levaram o programa na final. Será?

TAREFA: Solano, Gabriela e Samara seriam submetidos a uma prova com duas etapas. A primeira e mais complicada é ir de Malcesine na Itália até Torino, mais precisamente à fábrica da Fiat na cidade, em 36 horas, sem pedir carona ou esmola. A ajuda de terceiros só seria aceita em troca de prestação de algum serviço por parte dos aprendizes. O primeiro a alcançar o objetivo também seria finalista da edição. Os dois participantes restantes executariam a segunda parte da prova na sala de reunião: a elaboração de um planejamento de ativação para introduzir o Fiat 500 e sua história na Itália aos brasileiros.


A COMPETÊNCIA DE SAMARA: A candidata foi a primeira a chegar no destino indicado por Doria. Além da de dominar o inglês, Samara conseguiu obter mais euros através das atividades no qual se propôs a fazer antes de iniciar a viagem. Resultado: ao embarcar rumo a Torino, Samara conseguiu dinheiro suficiente para ir até o destinho final. Com isso, a gaúcha escapou da sala de reunião e da segunda fase da prova.

A DERROTA DE GABRIELA: Gabriela não falava inglês tão bem como Samara, mas até certo ponto da tarefa, teve um bom desempenho. O erro da candidata foi focar primeiro em obter ajuda e não em oferecer um serviço em troca da colaboração. Em uma de suas caronas, a candidata não conseguiu realizar alguma atividade que pudesse ser interpretada como prestação de serviço. Visto a situação, a produção do programa decidiu eliminá-la da tarefa.

O SUFOCO DE SOLANO: Rodrigo Solano era o candidato com maior desvantagem na tarefa pois não domina nenhum idioma, além, claro, do português. Ao contrário das edições anteriores, em que os participantes tentavam se virar com o portunhol, a língua impossibilitou entendimentos básicos e instruções essenciais para concluir a tarefa na Itália. Tal fato fez com que Solano não conseguisse chegar primeiro que Samara em Torino, apesar de ter se virado como pôde.


SALA DE REUNIÃO: Na sala de reunião, com a presença de João Ciaco, diretor de marketing da Fiat, João Doria, Davi Barioni e Cris Arcangeli assitiram às apresentações dos planejamentos elaborados por Gabriela e Rodrigo Solano. A começar pelo estudante de jornalismo, a apresentação foi difusa e sem consistência. Solano fez o gancho com a Copa do Mundo e acabou abafando outros adjetivos do veículo (como a economia de combustível e tamanho compacto). Além disso, o participante defendeu suas ideias sentado. Gabriela, por sua vez, sempre foi um dos melhores perfis do programa no quesito apresentação oral juntamente com Caio Delforno. Além de demonstrar mais segurança e postura, a universtiária se impôs, expondo seu planejamento de pé. Mesmo assim, segundo a avaliação do cliente, Gabriela absorveu o conceito do 500 mas não soube executá-lo de uma forma palpável.


A DEMISSÃO: Doria, Cris e Barioni discutiram a trajetória dos dois participantes até o momento. Gabriela foi apontada como uma boa peça no jogo, se vendendo bem mas com uma execução não tão exemplar. Seu desempenho descontrolado em certos momentos foi criticado e atribuído ao excesso de ansiedade. Solano foi indagado sobre criatividade. Depois de ser vangloriado pela ideia do coração na prova da Nestlé, o candidato se acomodou. Mas parece que a falha de Gabriela na primeira etapa da prova foi decisiva. Entre dois planejamentos medianos, prevaleceu a infração das regras cometida pela candidata no percurso até a fábrica da Fiat. Uma pena, mas a estudante de administração foi a 14ª demitida da temporada.

Nós do Aprendiz O Blog não temos nada contra o Rodrigo Solano. Se ele está hoje na finalíssima, é porque tem seus méritos. Mas isso não quer dizer que outros candidatos (como Danny, Alessandra, Caio e a própria Gabriela) demonstraram menos esforço para disputar com Samara o milhão de reais e a vaga no Doria Associados.

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